MARIA BOTO

Os Planos de Manutenção de Fachada na zona costeira, tornam-se uma ferramenta fundamental à gestão de qualquer edifício de forma preventiva onde os objetivos principais são os de manter o valor patrimonial, a imagem estética do edifício de forma a promover a melhor imagem de um determinado local e o conforto dos utilizadores.

As zonas costeiras são a forma mais agressiva de afetar o estado de degradação de uma fachada, provocando anomalias características, de diferentes tipos, divergindo ligeiramente do tipo de anomalia de um ambiente urbano no interior das cidades.

O PMF de um edifício existente deve seguir estratégias e periodicidades que lhe imputam ações periódicas de forma a manter os seus elementos fonte de manutenção nas suas condições de uso durante a sua vida útil.

Segue-se uma estratégia definida para identificação de materiais, causas e consequências de anomalias existentes de forma a apresentar ações de manutenção corretivas servindo de proposta á correção em que se objetiva repor características de cada elemento, correspondendo assim, à estratégia do PMF como plano pró-ativo.

Quanto a prioridades de intervenção importa o caráter de urgência de atuação e de segurança onde estes dois fatores se intensificam no caso das zonas costeiras.

As anomalias mais características numa zona costeira identificam-se através de:

Sujidade / humidade	Oxidação	Eflorescências	Microrganismos	Descoloração	Fissuras	Corrosão

Qualquer uma destas anomalias tem como base do seu aparecimento, os sais, sulfatos, sal, humidade excessiva, todos eles agravados por brisa marítima.

Através da análise de todos os fatores referenciados anteriormente e através da análise de vida útil remanescente de cada EFM fachada é possível propor o Plano de Manutenção de Fachada onde são propostas ações preventivas e preditivas com apoio de inspeções periódicas, ações de limpeza, reparação e substituição para o período que lhe seja conferido.

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Maria Boto
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